ESTUDO DE MUCILAGEM E FIBRA DE QUIABO COMO REDUTORES DE ARRASTO EM ESCOAMENTOS COM ALTOS NÚMEROS DE REYNOLDS
Nome: EDUARDO CALEGARIO COÊLHO
Tipo: Dissertação de mestrado acadêmico
Data de publicação: 04/11/2016
Orientador:
Nome | Papel |
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EDSON JOSE SOARES | Orientador |
RENATO DO NASCIMENTO SIQUEIRA | Orientador |
Banca:
Nome | Papel |
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DANIEL ONOFRE DE ALMEIDA CRUZ | Examinador Externo |
EDSON JOSE SOARES | Orientador |
Resumo: Neste trabalho, é investigado a eficiência de redução de arrasto de soluções aquosas da mistura de polímeros e fibras de quiabo. Para tal, é utilizado um aparato experimental composto de um sistema de tubulações em série, em que a seção principal de teste é feita de aço inoxidável com um tratamento interno de brunimento. Esse aparato possui um medidor de fluxo magnético e três transdutores de pressão para a aquisição dos dados experimentais e o escoamento é impulsionado por uma bomba centrífuga com rotação fixa. Para a obtenção do material de teste deste trabalho, uma metodologia de processamento da fruta, inicialmente em seu estado íntegro, é desenvolvido. Os resultados são focados na análise da capacidade de redução de arrasto do material em diferentes concentrações. Análises como, queda de pressão e ganho de vazão, também são realizadas, com o objetivo de se avaliar a eficiência das soluções perante a degradação. Uma análise, na qual são reorganizados os valores de DR absoluto, é feita e apresentada como função da redução de arrasto relativa, DR'. Por se tratar de um polímero natural, o qual é fortemente suscetível à degradação biológica, um teste avaliando o efeito dessa degradação sob a capacidade de redução de arrasto da solução também é realizado. Como se trata de um novo agente redutor, o material foi comparado, em função da capacidade de redução de arrasto, com outros dois materiais já difundidos e largamente utilizados: a Goma Xantana, um polissacarídeo natural e rígido, e o Óxido de Polietileno, um polímero sintético e flexível. Por fim, são preparadas e testadas misturas de fibras e polímeros de quiabo com óxido de polietileno, mostrando interessantes efeitos sinergéticos. Os resultados confirmam a eficiência e aplicabilidade dos polímeros e fibras do quiabo como bons agentes redutores de arrasto.