Estudo das Propriedades e do Comportamento em Desgaste Abrasivo em Microescala do Revestimento a Base de Fenbc Depositado Sobre o Aço Sae 1020 Por Aspersão Térmica Chama a Pó

Nome: JULIANA SOUZA DE OLIVEIRA
Tipo: Dissertação de mestrado acadêmico
Data de publicação: 18/10/2021
Orientador:

Nomeordem decrescente Papel
ANTONIO CESAR BOZZI Orientador

Banca:

Nomeordem decrescente Papel
ANTONIO CESAR BOZZI Orientador
CHERLIO SCANDIAN Examinador Interno
IVANDRO BONETTI Examinador Externo
MARÍLIA MENDONÇA DE LIMA Examinador Externo

Resumo: As exigências de maior desempenho em aplicações industriais tornam necessário o desenvolvimento de técnicas de proteção contra a degradação dos materiais. O uso de revestimentos com boas propriedades mecânicas e tribológicas sobre um substrato de menor custo apresenta-se como solução economicamente atraente. A aplicação de revestimentos por processos de aspersão térmica destaca-se pelo uso de materiais compósitos em sistemas que requerem elevada resistência ao desgaste. Neste trabalho são analisados revestimentos de FeNbC depositados na forma de pós sobre aço SAE 1020 pelo processo de aspersão térmica por chama oxiacetilênica. A variação dos parâmetros granulometria dos pós, distância de aspersão, taxa de alimentação e pré-aquecimento do substrato no processamento dos revestimentos resultou em nove condições em estudo. Análises de microscopia óptica e eletrônica de varredura indicaram a microestrutura heterogênea dos revestimentos, formada por lamelas com a presença de poros, trincas e óxidos. Ensaios de microdureza Vickers realizados na seção transversal dos revestimentos resultaram em elevados valores de dureza, especialmente nas amostras com maior teor de óxidos. O método de indentação Knoop foi utilizado na determinação dos módulos de elasticidade, os quais indicaram o caráter frágil dos revestimentos. Ensaios de microindentação Vickers permitiram determinar valores de tenacidade à fratura entre 1,52 e 2,52 MPa√m. A adesão ao substrato e a coesão entre lamelas foram avaliadas por scratch test na seção transversal do revestimento. Os revestimentos de maior espessura também apresentaram maior adesão ao substrato. A resistência ao desgaste abrasivo foi avaliada por meio de ensaios de microabrasão utilizando o abrasivo SiO2. Análises de microscopia eletrônica de varredura indicaram que o micromecanismo de desgaste predominante foi o riscamento. A presença de microindentações nos sulcos de desgaste sugere o micromecanismo secundário de desgaste por rolamento. Os revestimentos de menor dureza também apresentaram a menor resistência ao desgaste abrasivo.

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