AVALIAÇÃO DA INSOLAÇÃO EM POÇOS TERMOMÉTRICOS NO CÔMPUTO DA VAZÃO NA CONDIÇÃO DE REFERÊNCIA
Nome: IGOR MARTINS PIMENTEL CAPISTRANO
Data de publicação: 31/07/2023
Banca:
Nome | Papel |
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JOÃO ALVES DE LIMA | Examinador Externo |
RAMON SILVA MARTINS | Examinador Interno |
ROGERIO RAMOS | Presidente |
Resumo: A medição de vazão de gás de flare deve ser relatada na condição padrão de medição (condição de referência). A obtenção da vazão na condição padrão de medição depende da temperatura do escoamento do fluido, que é obtida por um sensor de temperatura e com o auxílio de um poço termométrico inserido no escoamento. O objetivo deste trabalho é avaliar o efeito da insolação em poços termométricos, analisar a diferença de temperatura medida pelo sensor e a real temperatura do fluido devido à incidência da radiação solar nos poços e averiguar essa diferença na conversão da vazão para a condição de referência.
São apresentados os estudos mais relevantes e atuais sobre o tema, além de uma revisão sobre as normas relacionadas ao poço termométrico. É proposto um modelo de aleta para o poço termométrico a fim de obter o perfil de temperatura a partir de um modelo matemático; são apresentadas simulações numéricas em diferentes condições de operação; são apresentados os resultados dos experimentos realizados com um poço termométrico disponível no laboratório e, por fim, a comparação entre as três abordagens. Os resultados indicam que os experimentos foram realizados em velocidades semelhantes à condição operacional em instalações de gás de flare, os perfis de temperatura obtidos a partir das simulações numéricas apresentaram diferenças máximas de 2% em relação aos dados experimentais, o “efeito aleta” sofrido pelo poço termométrico pode alterar em 0,5% a medição da vazão na condição de referência e ao considerar que a incerteza da vazão de gás de flare pode alcançar 5%, de acordo com a legislação brasileira, então este efeito corresponde à 10%, aproximadamente, da incerteza permitida por legislação.