UMA ABORDAGEM MESOESCALA PARA SIMULAÇÃO DA DINÂMICA DE TUBOS FLEXÍVEIS

Resumo: Parte significativa do processo de extração de petróleo e gás natural no Brasil consiste de equipamentos e sistemas produtivos específicos, adaptados para lidar com poços situados em grandes profundidades marítimas, como o pré-sal - separados da superfície por extensa lâmina de água.
Nesse contexto, as plataformas submarinas atuam como uma espécie de unidade industrial. São estruturas que abrigam engenheiros, técnicos e operadores diversos que comandam o maquinário necessário para perfuração de poços no leito oceânico, extração do óleo e gás, condução e processamento destes fluidos.
As plataformas muito evoluíram ao longo do tempo, sobretudo devido ao desafio imposto à industria petrolífera nacional em lidar com a extração em águas profundas. Rígidos ou flexíveis, os trechos suspensos das tubulações são chamados risers. Seu formato é tubular, com camadas de materiais metálicos e não metálicos, dependendo da sua função. Podem interligar as linhas de produção submarinas, conectar uma unidade a outra, atuar na injeção ou o descarte de fluidos em reservatórios ou permitir a exportação da produção para terra. Podem também ser utilizados para conduzir fluidos da superfície até o leito marinho, como os risers de injeção e de exportação.
Os risers são considerados os produtos mais críticos no desenvolvimento de uma tubulação offshore, levando em conta as cargas dinâmicas e condições próprias do ambiente em que se situam. Isto porque essas estruturas ficam continuamente sujeitas às ações dinâmicas provenientes das ondas dos mar, das correntes marítimas e movimento da plataforma. Precisam suportar, portanto, uma multivariedade de esforços aplicados. Tais condições tornam o comportamento estrutural dos risers bastante complexo e demandam cuidados especiais em seu projeto.

Data de início: 01/07/2017
Prazo (meses): 37

Participantes:

Papel	Nome
Coordenador	CARLOS FRIEDRICH LOEFFLER NETO