AVALIAÇÃO DA INFLUÊNCIA DA EQUAÇÃO DE ESTADO NA CONVERSÃO DA VAZÃO DE GÁS NATURAL PARA UM ESTADO
TERMODINÂMICO DE REFERÊNCIA
Nome: RAFAEL DE ALMEIDA
Data de publicação: 11/12/2023
Banca:
Nome | Papel |
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ROGERIO RAMOS | Presidente |
PEDRO RAFAEL BOLOGNESE FERNANDES | Examinador Externo |
MARCIO COELHO DE MATTOS | Examinador Externo |
MARCELO AIOLFI BARONE | Coorientador |
JOSE JOAQUIM CONCEICAO SOARES SANTOS | Examinador Interno |
Resumo: Por exigência regulatória e por razões estratégicas, a medição de vazão de hidrocarbonetos líquidos ou gasosos no Brasil deve ser informada à Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis - ANP, em termos volumétricos e conforme a "condição padrão ANP", definida a 0,1 MPa e 20ºC. Portanto, todos os processos de medição da vazão desses fluidos realizados em condições termodinâmicas distintas devem ser convertidos para o volume na "condição padrão ANP". Para tanto, é necessária uma equação de estado termodinâmica, que estima as propriedades dos fluidos mensurados na condição de medição e na condição padrão, tais como massa específica, fator de compressibilidade, dentre outras. Por se tratar de um fluido multicomponente, a conversão das propriedades do gás natural depende de complexas equações de estado, que considerando interações binárias e ternárias entre componentes e apresentam incertezas associadas aos fenômenos físicos e químicos associados. Nesse texto é avaliado o desempenho da equação de estado GERG-2008, considerando os estados termodinâmicos e composições químicas operacionais em poços de gás natural localizados na costa brasileira. Ao se converter as vazões para a “condição padrão ANP”, obteve-se diferenças de até 0,3% entre as estimativas da equação de estado e dados experimentais disponíveis na literatura. Tais diferenças devem ser levadas em consideração no computo da incerteza da medição de vazão na condição padrão.