Correlação de Ensaios de Desgaste Abrasivo

Nome: LEANDRO ALMEIDA DUTRA
Tipo: Dissertação de mestrado acadêmico
Data de publicação: 27/04/2010
Orientador:

Nome Papelordem crescente
CHERLIO SCANDIAN Orientador

Banca:

Nome Papelordem crescente
CHERLIO SCANDIAN Orientador
MARCELO CAMARGO SEVERO DE MACÊDO Examinador Interno
AMILTON SINATORA Examinador Externo
JOSÉ DANIEL BIASOLI DE MELLO Coorientador

Resumo: O estudo do desgaste tem direcionado muitos esforços para a identificação dos micromecanismos atuantes e a sua simulação laboratorial. Para tal, vários testes de bancada têm sido desenvolvidos, entretanto pouca atenção tem sido dada à correlação entre os resultados dos diversos tribometros construídos. O presente trabalho visa comparar o comportamento das taxas de desgaste de três ensaios de desgaste abrasivo severo (pino sobre lixa, esclerometria pendular e esclerometria retilínea) e um ensaio de desgaste abrasivo não severo (ensaio LTM). Foram analisadas ligas de Al-Si (dados coletados da literatura) e ligas de ferro fundido branco alto cromo (FFBAC) em diversas configurações do tribosistema (materiais, pressão no contato, fluido da interface, velocidades, tamanho e tipo do abrasivo). Observou-se que existe uma mesma tendência crescente da taxa de desgaste com a dureza entre os ensaios esclerometria pendular e ensaio LTM. Para os ensaios pino sobre lixa e esclerometria retilínea a tendência é levemente decrescente com a dureza. Nota-se que a classificação dos materiais em termos de resistência ao desgaste é a mesma para os ensaios: esclerometria pendular e ensaio LTM. Da mesma forma, a classificação dos materiais em termos de resistência ao desgaste é a mesma para os ensaios: pino sobre lixa e esclerometria retilínea. Os dados analisados corroboram com o modelo proposto por Zum Gahr a respeito do mecanismo de transferências de forças no contato, onde existem dois tipos de tribosistemas sendo eles: altura constante (sistema I) e carga constante (sistema II). Verificou-se, também, que as propriedades do material denominadas parâmetro K e
q, acessadas pelo ensaio esclerometria pendular conforme apresentado por U. BRYGGMAN et al., explicam melhor o comportamento da taxa de desgaste para os
tribometros representados pelo sistema II de Zum Gahr quando comparadas com a
dureza por indentação.

Nº de páginas 47

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