Abrasão de Materiais em Engenharia
Resumo: Além de complexo, o fenômeno do desgaste estará presente todas as vezes que as superfícies se encontrarem em movimento relativo, deteriorando, pelo menos, uma delas, levando a uma perda progressiva de material. A quantidade de material que se perde é pequena, mas suficiente para causar uma completa indisponibilidade de máquinas robustas. Na maioria dos casos, o desgaste é, então, deletério e pode produzir um aumento, por exemplo, da folga entre componentes em movimento ou uma liberdade de movimento indesejável com perda de precisão e, conseqüentemente, vibração do sistema mecânico e aumento de carga, que produzirá um desgaste ainda mais rápido e, às vezes, levando o material a uma falha por fadiga.
A dificuldade de compreensão do fenômeno e a impossibilidade de generalização das leis segundo critérios estabelecidos cientificamente fazem com que o processo de desgaste seja subdividido em diversas categorias, a saber: abrasivo, por deslizamento, erosivo, oxidativo, fadiga de contato, etc. Destes, o desgaste abrasivo é responsável por 50% dos casos de falha por desgaste. Seguem-lhe em importância os desgastes por deslizamento (15%) e erosivo (8%).
Estimativas indicam que o processo de desgaste é responsável por perdas econômicas importantes. Estatísticas mostram que de 1 a 5% do produto interno bruto (PIB) das nações desenvolvidas é gasto, direta ou indiretamente, pela ação destruidora do desgaste.
Na prática da engenharia, especialmente no setor mineral e em plantas metalúrgicas e siderúrgicas, por exemplo, o desgaste é praticamente inevitável, o que se tenta fazer, então, é minorar o efeito deletério deste fenômeno. Isto é conseguido através do emprego de materiais que apresentam características específicas de resistência ao desgaste em função do sistema industrial apresentado.
Data de início: 02/01/2013
Prazo (meses): 120
Participantes:
Papel | Nome |
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Coordenador | CHERLIO SCANDIAN |