Influência do Desgaste em Serviço no Desempenho de Perfis Alternativos de Rodas Ferroviárias

Nome: FÁBIO ALVES ANTONIOLLI
Tipo: Dissertação de mestrado acadêmico
Data de publicação: 21/07/2021
Orientador:

Nomeordem decrescente Papel
CHERLIO SCANDIAN Orientador

Banca:

Nomeordem decrescente Papel
AUTELIANO ANTUNES DOS SANTOS JR. Examinador Externo
CHERLIO SCANDIAN Orientador
GUILHERME FABIANO MENDONCA DOS SANTOS Coorientador
NATHAN FANTECELLE STREY Examinador Externo

Resumo: O estudo do contato entre a roda e o trilho tem ganhado importância na EngenhariaFerroviária, especialmente por esses componentes representarem o segundo e o terceiro maiores custos com materiais na ferrovia, sendo o primeiro o combustível. É sabido que o desgaste é a principal causa da substituição do par em quase todas as ferrovias. E esse desgaste varia de acordo com as condições de contato. Tais condições se alteram em função das particularidades de cada ferrovia, a exemplo da velocidade, da macrogeometria e dos materiais utilizados, entre outros. Com a constante evolução dos computadores e dos programas de simulação, é possível prever o desgaste das rodas e dos trilhos, bem como a iniciação da fadiga de contato de rolamento. Assim, com o objetivo de avaliar a influência do desgaste no desempenho e na seleção de novos perfis de rodas ferroviárias, foram realizas simulações dinâmicas utilizando dois conjuntos de perfis de rodas, os otimizados e os atualmente em uso nas EFVM e EFC. Os perfis da EFVM apresentaram desgaste distribuído ao longo da pista, devido à sua macrogeomtria composta de curvas mais fechadas, enquanto que os perfis da EFC apresentaram desgaste mais concentrado e presença de flange falso, devido à prevalência de tangentes nessa ferrovia. A influência do desgaste foi avaliada utilizando indicadores como a Pressão de Contato, os Índices de Desgaste e de Fadiga Superficial, o Dano de Fadiga, o Diagrama de Shakedown, o Critério de Nadal e a Resistência ao Rolamento. As notas dos perfis, considerando o desgaste da pista de 2 e 3 mm, foram ponderadas de acordo com o valor desses indicadores e os pesos definidos pelo LabTDF-UFES. Foram sugeridos para teste de campo os perfis com a maior pontuação ponderada e cujo ponto de trabalho se encontrava dentro da região de shakedown.

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